quinta-feira, 5 de abril de 2012

A categoria tem respondido com muita mobilização e estamos confiantes que os trabalhadores sairão vitoriosos em suas reivindicações.

No dia 09/04, na próxima segunda-feira haverá mais uma reunião no Ministério Público do Trabalho entre patrões e empregados e contará com a presença do presidente da CNTV, José Boaventura.

O SINDSEGUR fez um balanço das negociações até a presente data, que transcrevemos abaixo.

Passo a passo, a luta dos vigilantes avança. Algumas vitórias foram obtidas para a organização da categoria. Mas é preciso avançar nas questões salariais e de direitos.

No dia 9 tem nova rodada de negociações. Vamos manter a união e nossa pressão sobre os patrões.

Desde o início da Campanha Salarial, as negociações com o patronato têm sido bem difíceis. Mas graças ao apoio e à bravura dos vigilantes, as conversas vêm evoluindo.

É verdade que o ritmo das negociações é mais lento do que gostaríamos. Mas precisamos ter calma e seguir pressionando o patrão para conquistar salários melhores e condições dignas de trabalho.

A primeira reação dos empresários foi não reconhecer o Sindsegur. Não queriam nem conversa.

Nossa primeira vitória foi colocar os patrões para dialogar com os nossos verdadeiros representantes.

Nas reuniões, os patrões não quiseram negociar. Apenas queriam que o Sindsegur endossasse a mesma convenção de Ribeiro. O objetivo era tentar validar uma convenção ilegal.

Nossa segunda vitória foi conseguir retirar da mesa de negociações essa convenção. Passamos então a tratar da nossa pauta de reivindicações.

A primeira proposta patronal foi de reajuste de 7%, passando o piso para R$ 905; salário de R$ 700 para o vigilante desarmado; equiparação entre armado e desarmado em 5 anos; Adicional de Risco em 3%, com promessa de se chegar aos 30% em cinco anos, mesmo que a lei estabeleça o índice antes.

Essa proposta foi rejeitada. Era absurda.

No dia 29 de março houve pouco avanço. O tempo para a equiparação do salário do vigilante desarmado caiu para 3 anos. O adicional de risco de vida subiu para 6%, com promessa de chegar aos 30% em 3 anos ou antes, se a lei for aprovada.

Essa proposta foi mostrada à categoria após a reunião no Ministério Público do Trabalho. Foi rejeitada pela direção sindical e pelos trabalhadores ali presentes.

Nesse dia, no entanto houve outra vitória para a organização da categoria. Os empresários concordaram em efetuar a contribuição sindical dos vigilantes filiados ao Sindsegur na folha de pagamento. Isto possibilitará o melhor funcionamento do sindicato, que hoje sobrevive com arrecadação mínima.

No dia 9 de abril haverá nova reunião no Ministério Público do Trabalho. Queremos avançar mais.

Importante é que o diálogo está ocorrendo. A direção sindical vai esgotar todas as formas de negociação antes de partir para a greve. Temos calma e paciência, pois as conquistas que tivermos deverão ser pagas retroativas a fevereiro. Não há por que se apressar.

Mas os patrões também precisam avançar, pois é a atitude irredutível deles que está empurrando os vigilantes para a greve.

Nós vamos continuar nos mobilizando e pressionando

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