sexta-feira, 30 de março de 2012

sexta-feira, 30 de março de 2012



Sem colete, vigilante é baleado em ataque a hospital

A direção do Sindsegur se solidariza com o vigilante Marcel Vitor Moreira da Silva, 31 anos, e seus familiares.

O companheiro foi vítima no ataque de bandidos ao Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim. Recebeu tiros na perna e no abdome e está hospitalizado.

Marcel é empregado da Garra Vigilância, que não ofereceu colete à prova de balas. Um desrespeito ao direito do trabalhador, que pode ter consequências terríveis. O Sindsegur irá denunciar esta situação.

Rezamos pelo seu total restabelecimento.

Força, companheiro!
quinta-feira, 29 de março de 2012



Negociação avança, mas não afasta possibilidade de greve





O resultado da negociação ocorrida hoje, 29 de março, não agradou os vigilantes. A reunião foi realizada no Ministério Público do Trabalho. Contou com a participação do Sindesp, CNTV, SindForte e Sindsegur e foi intermediada pela procuradora do Trabalho Ileana Mousinho.





Centenas de vigilantes atenderam à convocação do Sindsegur. Fizeram uma bonita manifestação, mas não gostaram dos termos a que os patrões chegaram. Um bom número de trabalhadores bradou por greve.

quarta-feira, 29 de março de 2012



Negociação continua sem acordo. Vamos à luta pelos nossos direitos!

Nesta quarta-feira, dia 28, ocorreu mais uma reunião de negociação entre os verdadeiros representantes dos vigilantes e os empresários.


A reunião foi tensa e não levou a um acordo entre as partes.

Por isto, mais importância ganha a manifestação deste dia 29, a partir das 9 horas, na frente do Ministério Público do Trabalho (Rua Poty Nóbrega, perto do Nordestão da Salgado Filho, Lagoa Nova).

Quanto mais gente tiver para pressionar os patrões, melhores são as condições da negociação avançar.


Se, mesmo assim, os empresários ficarem irredutíveis, a categoria pode decidir entrar em Estado de Greve. Será necessário sair dali para construir uma paralisação forte, para dobrar o patronato.


Vigilantes! Somos fortes!


Com medo dos vigilantes, patrão começa a apelar

Os patrões já estão demonstrando medo com a mobilização dos vigilantes.

O dono da Flash, senhor Gerílio perdeu a compostura e, por rádio-escuta, passou a ameaçar os vigilantes de demissão, caso compareçam à manifestação desta quinta-feira.


Esta é uma atitude antissindical, repudiada pelo Sindsegur.


Já o dono da Nordeste adotou outra tática. Colocou fiscais para espalhar a informação falsa de que já havia sido acertado o piso salarial de R$ 905. Não é verdade. É boato.

A partir de agora vamos precisar ter muito cuidado com as tentativas de desunir os vigilantes. E pior, vai ter gente querendo colocar os trabalhadores contra o sindicato.


Essas manobras são muito conhecidas. Existem em todas as mobilizações fortes e a tendência é que piore. Quanto maior o desespero do patrão, maior será o ataque contra os trabalhadores.

Precisamos ser fortes!

terça-feira, 27 de março de 2012

quinta-feira, 22 de março de 2012



SEJA SARGENTO DA FORÇA AERIA

 

Aeronáutica abre concursos para 932 vagas

Oportunidades são para formação de sargentos.
São 37 especialidades de nível médio e técnico.




saiba mais
CONFIRA A LISTA COMPLETA DE CONCURSOS E OPORTUNIDADES
Veja os editais no site da FAB

A Aeronáutica abriu concursos para Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento (EAGS-B 2013), Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento – modalidade especial – Eletrônica (EAGS-ME-BET 2013) e Curso de Formação de Sargentos (CFS-B 2013). No total são 932 vagas distribuídas em 37 especialidades de nível médio e técnico.

Aeronáutica
Inscrições
De 22 de março a 12 de abril e de 28 de março a 12 de abril
Vagas
932
Salário
não informado
Taxa
R$ 60
Provas
3 de junho e 1º de julho

Para o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento as inscrições começam no dia 22 de março. Já para o Curso de Formação de Sargentos o prazo inicia no dia 28.

As inscrições devem ser feitas no sitehttp://www.eear.aer.mil.br/ até as 15h do dia 12 de abril (horário de Brasília/DF). A taxa de inscrição é de R$ 60.

Para concorrer a uma vaga no Curso de Formação de Sargentos (CFS-B) o candidato deve possuir nível médio. O concurso é composto de exame de escolaridade (língua portuguesa, língua inglesa, matemática e física), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula no curso, que tem duração de dois anos.

Já os candidatos ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos (EAGS-B) precisam comprovar, no ato da matrícula, que possuem ensino médio no caso dos candidatos à especialidade de música; ou curso técnico (nível médio) para os candidatos às demais especialidades. O concurso é composto de exame de escolaridade (língua portuguesa) e de conhecimentos especializados (relativos à especialidade a que concorre o candidato); inspeção de saúde; exame de aptidão psicológica; teste de avaliação do condicionamento físico; prova prática da especialidade; e análise e conferência dos critérios exigidos e da documentação prevista para a matrícula. O EAGS-B tem a duração aproximada de 21 semanas, já o EAGS-ME-BET tem duração de um ano.
O curso e estágios são ministrados pela Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP).

As provas serão realizadas nas cidades de Belém, Recife, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, São José dos Campos (SP), Campo Grande, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Manaus.

A prova do Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos e Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos – Modalidade Especial – Eletrônica serão em 3 de junho. Já para o Curso de Formação de Sargentos está marcada para 1º de julho.

Especialidades e vagas:
Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos (EAGS-B)
Administração: 100
Enfermagem: 48
Eletricidade: 11
Sistemas de Informação: 46
Laboratório: 4
Música – Flautim/Flauta: 1
Música – Clarinetas: Soprano – Baixo: 2
Música – Saxofone: Soprano / Contralto / Tenor / Barítono: 2
Música – Trompa: 1
Música – Trompete e Flugelhorn: 2
Música – Trombone Tenor e Trombone Baixo: 2
Música – Bombardino e Barítono: 1
Música – Tuba e Sousafone: 2
Música – Bateria / Caixa-Clara / Bombo / Pratos: 2
Pavimentação: 2
Radiologia: 4
Topografia: 3
Obras: 8
Total: 241 vagas

Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos – Modalidade Especial – Eletrônica (EAGS-ME-BET)
Eletrônica – 30 vagas

Curso de Formação de Sargentos (CFS-B)
Especialidades:
CÓDIGO 01 – (SOMENTE SEXO MASCULINO)
AERONAVEGANTES
BCO - Comunicações
BEP - Estrutura e Pintura
BFT - Foto-Inteligência
BMA - Mecânica de Aeronaves
BMB - Material Bélico
Vagas: 208
CÓDIGO 02 – (SOMENTE SEXO MASCULINO)
NÃO- AERONAVEGANTES
BEP – Estrutura e Pintura
SOB – Bombeiro
SEM – Eletromecânica
SGS – Guarda e Segurança
SML – Metalúrgica
Vagas: 137
CÓDIGO 03 – (AMBOS OS SEXOS)
NÃO- AERONAVEGANTES
BEI – Eletricidade e Instrumentos
BEV – Equipamento de Voo
BMT – Meteorologia
BSP – Suprimento
SAI – Informações Aeronáuticas
BCT – Controle de Tráfego Aéreo
Vagas: 124
CÓDIGO 04 – (AMBOS OS SEXOS)
BCT – Controle de Tráfego Aéreo
Vagas: 192
Total CFS – 661 vagas (331 Turma 1/2012 e 330 Turma 2/2012

domingo, 25 de março de 2012

Patrões propõem apenas validar convenção de Ribeiro

Os empresários querem pagar somente salário de R$ 905 a vigilante armado manter a diferença para vigilante junior

Em documento encaminhado ao Sindicato Intermunicipal dos Vigilantes, o sindicato patronal reafirmou sua posição. Quer que o Sindsegur endosse a convenção coletiva assinada por Ribeiro e o Sindivigilantes.

A proposta é inaceitável por três motivos:

1) Os termos são indecentes

A direção do Sindsegur não aceita esta proposta e se dispõe a negociar e buscar acordo. Mas é preciso que o patrão apresente uma proposta decente. Com a postura adotada até agora, os empresários obrigam os vigilantes a irem à greve.

2) A convenção assinada resultou de um processo viciado, feito sem a participação dos trabalhadores. Por este motivo o Ministério Público do Trabalho solicitou sua anulação.

3) E, na hipótese de ser validada, abrangerá apenas as cidades que não são representadas pelo Sindsegur.

É o Sindsegur, e ninguém mais, o representante legal e legítimo dos vigilantes de Natal, Parnamirim, Mossoró, Caicó e mais 23 dos principais municípios do Rio Grande do Norte (veja a relação das cidades no cabeçalho do site).

Vigilante exige respeito. Senão, vamos à greve!


Patrões tentam enrolar e empurram vigilantes à greve

quinta-feira, 22 de março de 2012

Acaba a greve dos vigilantes do Distrito Federal



Da Agência Brasil

Brasília – Depois de quatro dias de greve, os vigilantes decidiram hoje (30), em assembleia, aceitar a proposta dos patrões de reajuste salarial de 9,4%, aumento de 8,33% em gratificações por risco de vida e vale alimentação de R$ 17 por dia. Os vigilantes retornam ao trabalho ainda na noite de hoje.

O acordo ocorreu em reunião na Procuradoria Regional do Trabalho, depois de mais de três horas de negociação. Pelo acordo, o salário base do vigilante e o adicional de risco de vida, somados, passam de R$ 1.323 para R$ 1.587,24.

Sobre o plano de saúde, um dos itens da pauta de reivindicações, a categoria decidiu discutir em outra ocasião. "Como entendemos que o momento de greve é o momento de agilizar as coisas, nós deixamos o plano de saúde como está e negociaremos novamente dentro de até 60 dias", disse o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF), Jervalino Rodrigues.

domingo, 18 de março de 2012

Patrões aceitam negociar com Sindsegur e SindForte

A mobilização dos vigilantes em torno do Sindsegur, do SindForte e da CNTV começa a dar resultados. Reunião ocorrida com os empresários de Segurança e Vigilância, nesta terça-feira, dia 13, definiu os critérios para as negociações.

A primeira reunião para discutir a convenção coletiva para 2012-2013 será na manhã de segunda-feira, dia 19, 10 horas, na sede do Sindesp-RN. A partir daí, se for necessário, podem ser marcadas novas reuniões para tentar se avançar para um acordo.

As questões em que não se chegar a consenso serão levadas para a mediação do Ministério Público do Trabalho no dia 29 de março.

A abertura de negociações é um avanço alcançado pela mobilização dos vigilantes do Rio Grande do Norte. Mas novas conquistas só serão obtidas se a gente se unir mais ainda e pressionar os patrões.

Se as negociações não evoluírem, a GREVE é uma possibilidade bem real.

Vamos participar das mobilizações que o Sindsegur e o SindForte farão nos próximos dias.

Vamos fazer nossa luta avançar ainda mais!
Manifestação pela segurança bancária
Dia 21de março, quarta-feira, 15 horas,
na av. Rio Branco, na região das agências do Itaú, BB e Bradesco

Neste dia nacional de mobilização por segurança em ambiente bancário, vamos denunciar os empresários que querem retirar as portas giratórias.

O ato será em conjunto com os bancários e seu sindicato.

* Negociação com conquistas ou GREVE
Dia 29 de março, quinta-feira, 10 horas,
no Ministério Público do Trabalho, rua Dr Poty Nóbrega, 1941, Lagoa Nova, próximo ao Nordestão da av. Salgado Filho.

Nesse dia deve ser encerrada a negociação com os patrões, com a intermediação do MPT.

Todos estão convocados para comparecer e avaliar o resultado

quinta-feira, 8 de março de 2012

A intransigência dos patrões vai levar vigilantes à greve





Cerca de 300 vigilantes participram da mobilização convocada pelo Sindsegur e pelo SindForte, na frente do Ministério Público do Trabalho, na tarde de 1º de março. Ali deveriam ocorrer negociações com o sindicato patronal. Mais uma vez os empresários não compareceram.

A atitude de desrespeito dos patrões revoltou os vigilantes, que decidiram construir a greve da categoria para conquistar os seus direitos.


A primeira medida para mostrar a indignação foi sair em passeata até o Midway Mall.

Para não comparecer à audiência convocada pela procuradora Ileana Neiva Mousinho, o presidente do Sindesp, José Rossini Raulino, alegou que não reconhece o Sindsegur e o SindForte. Isto já era esperado, porque estes sindicatos não fazem o jogo dos patrões.

No entanto, quem decide quem deve representar os vigilantes são os próprios trabalhadores, não os patrões. Para o coordenador geral do Sindsegur Francisco Benedito da Silva, "a recusa em negociar com os representantes legais e legítimos dos vigilantes já se caracteriza como prática antissindical, e isto até o Ministério Público do Trabalho reconhece".

Além das medidas judiciais pelas práticas antissindicais, os patrões só deixaram a greve como alternativa para os vigilantes. "Todos devem se preparar, pois sem negociação nos resta construir a greve".

terça-feira, 6 de março de 2012

Este valor pode pagar a 70 vigilantes o piso salarial de R$ 1375, com adicional de Risco de Vida de 30% e todos os encargos

Mais um vigilante em posto da saúde foi assaltado em Natal. Foi no hospital Santa Catarina, Zona Norte de Natal, por volta das 5h da manhã desta sexta-feira (17). Três homens invadiram o local, renderam o trabalhador e levaram o revólver calibre 38 em seu poder.

Esta é a terceira ocorrência com empregado da Garra Vigilância neste ano. A empresa age como se nada acontecesse e não tivesse responsabilidade. O vigilante fica desassistido, sem apoio psicológico, e é obrigado a retornar ao mesmo posto de trabalho no seu horário seguinte.
Nesse dia e hora deve ocorrer a audiência para negociação da pauta de reivindicações.

Mas os vigilantes não podem depender apenas do Ministério Público para que as negociações ocorram e que tenham bons resultados.

Para que a conversa evolua, é preciso que os patrões sintam a categoria mobilizada e apoiando o Sindsegur e o SindForte.

Por isto, vamos nos organizar e participar!

Atenção!
Reúnam os colegas nos locais de trabalho e firmem compromisso:
aqueles que estiverem de folga no dia 1º, às 14h, devem comparecer ao ato e representar os demais.

Esses companheiros vão mostrar ao patrão que não aceitamos migalhas.

Vamos fazer uma forte mobilização!

É hora de agir!

O futuro do seu salário está em suas mãos.


Está marcada nova audiência para negociação da nossa pauta de reivindicações.

A procuradora do Trabalho Ileana Neiva Mousinho emitiu intimação ao sindicato patronal para comparecer à reunião com o Sindsegur e o SindForte
O Ministério Público do Trabalho anulou a convenção coletiva assinada que o sindicato estadual dos vigilantes assinou com o Sindesp, o sindicato patronal. O pedido feito pelo Sindsegur foi encaminhado pela procuradora Ileana Neiva Mousinho.A decisão foi tomada na manhã desta quarta-feira, 29 de fevereiro.


Entre as ilegalidades constatadas está a invasão de base territorial. Raimundo Ribeiro não tem o direito de assinar acordos trabalhistas para vigilantes que atuem em 27 das maiores cidades do Rio Grande do Norte. Entre estas cidades estão Natal, Parnamirim, Mossoró, Macau e Caicó.


Para o coordenador geral do Sindsegur, Francisco Benedito da Silva, "esta foi mais uma vitória dos vigilantes, que há anos lutam para recuperar a dignidade profissional".

sexta-feira, 2 de março de 2012

Concursos No RN.

Ceará-Mirim - RN estende prazo de inscrições do concurso 001/2011 prorrogado
Prefeitura de Angicos - RN reabre as inscrições do Edital nº. 001/2011 reaberto
Potigás - RN abre concurso com 16 vagas e salários de até 6,3 mil
Prefeitura de Caicó - RN abre vagas de Nível Superior, Médio e Fundamental
Vagas de níveis Médio e Superior na Câmara de São Gonçalo do Amarante - RN
Prefeitura de Extremoz - RN abre concurso com 151 vagas de vários níveis
Abertura de vagas técnico-administrativas em cinco campi do IFRN
O levantamento Sinduscon/Consult revelou que a maior preocupação do natalense hoje continua sendo segurança. Para 44,6%, a violência num geral é o maior problema da cidade.

As dificuldades na área da saúde foram indicadas como a maior dificuldade por 20,9%, seguida pela limpeza pública (9%), os buracos (5,4%), saneamento básico (4,8).

Quando a questão é segurança, 51,8% acham que o mais grave é a falta de policiamento nas ruas. O segundo colocado nesse quesito, apontado por 18,8% dos entrevistados, foi a falta de viaturas.

Já na área da saúde, 39,7% acham que o maior problema é a falta de médicos, e 27,3% apontaram a falta de medicamentos.

A pesquisa foi realizada pela Consult entre os dias 24 e 26 de fevereiro em 44 bairros das regiões Norte, Sul, Leste e Oeste de Natal.A pesquisa foi registrada em 15/02/2012: Protocolo RN 00006/2012- TSE - TRE.

Os resultados da pesquisa, com a aplicação de 1000 entrevistas, estão sujeitos a um erro máximo permissível de 3.0%, com confiabilidade de 95%.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012



Vigilante tem direito, sim, ao feriado remunerado


Portanto, a partir da publicação da Lei 11.324/2006, caso haja trabalho em feriado civil ou religioso, o empregador deve proceder com o pagamento do dia em dobro ou conceder uma folga compensatória em outro dia da semana (art. 9º da Lei 605/1949).

Decisão do TST.
Confirmanda a decisão de 1º grau, a 6ª turma do TRT decidiu que a adoção de regime de 12 horas de trabalho por 36 de descanso não autoriza o trabalho em feriados, sem a remuneração na forma dobrada, nos termos do artigo 9º da Lei 605/49 e da Súmula 146 do Tribunal Superior do Trabalho


No caso, a reclamada (empresa) protestou contra a condenação imposta em 1º grau, argumentando que o sistema de trabalho de 12x36 engloba eventuais feriados trabalhados.

Nesse sentido, seria indevido o pagamento dobrado desses dias, bem como os reflexos, já que não ficou comprovada a habitualidade do trabalho nessas condições.

Entretanto, o desembargador relator, Anemar Pereira Amaral, ao analisar as provas documentais juntadas ao processo e as informações prestadas pelo preposto (advogado do trabalhador), constatou existência de trabalho em feriados quando coincidentes com a escala do reclamante (trabalhador).

Portanto, a Turma entendeu comprovado o trabalho em feriados sem compensação posterior, mantendo a determinação de que estes sejam remunerados em dobro, conforme a lei.

(Fonte: Portal do TRT.
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Vigilante em regime de 12x36h tem direito a intervalo intrajornada

A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho mandou pagar uma hora por dia efetivamente trabalhado a título do intervalo intrajornada não concedido a vigilante que trabalhava no regime de 12x36 horas na Servi – Segurança e Vigilância de Instalações Ltda. A decisão segue a jurisprudência do TST e reforma entendimento das instâncias anteriores, que julgavam não fazer o trabalhador jus ao intervalo intrajornada, pois o regime de trabalho de 12x36 horas foi regularmente instituído por meio de norma coletiva.

O relator do recurso no TST, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, seguiu a Orientação Jurisprudencial nº 307 para formular seu voto, ressalvando seu entendimento pessoal. Em sessão, o advogado da Servi alegou a legitimidade do sindicato para fazer o acordo, que, segundo ele, é de interesse do trabalhador. Destacou, também, a dificuldade da empresa de colocar alguém para substituir o vigilante no meio da madrugada pelo período de uma hora em todos os locais em que tenha vigias.

O intervalo intrajornada, de acordo com a orientação da Seção Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1), é uma questão de ordem pública, que diz respeito à higiene, saúde e segurança do trabalho. Assim, sua supressão ou redução não pode ser objeto de negociação, sendo, portanto, inválida essa cláusula de acordo ou convenção coletiva da categoria.

O ministro Corrêa da Veiga acrescentou que o artigo 71, caput, da CLT determina a obrigatoriedade de intervalo mínimo de uma hora para refeição e descanso para aqueles trabalhadores cuja jornada seja superior a seis horas. A CLT não abre exceção para nenhuma categoria nem tampouco estabelece qualquer razão a justificar o trabalho além de seis horas sem a concessão do intervalo intrajornada ali determinado.

Assim, concluiu o relator, se o trabalhador cumpria jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso e não usufruía do intervalo intrajornada, a não-concessão ao vigilante do intervalo de uma hora implica o pagamento total do período correspondente, acrescido do adicional de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho, nos moldes da Orientação Jurisprudencial nº 307 da SDI-1 do TST.

O processo

O trabalhador informou que foi contratado pela Servi em dezembro de 1996 para prestar serviços nos postos da prefeitura de Goiânia, em dias alternados, no horário das 7 às 19h, sem intervalo para descanso e alimentação. Disse que, pelo menos uma vez por mês, deixava seu posto cerca de duas horas mais tarde, devido a atraso dos colegas que o substituiriam.

Ao ser dispensado sem justa causa em maio de 2006, o vigilante ajuizou ação trabalhista. Requereu horas extras, remuneração com 50% a mais pelo intervalo de duas horas não usufruídas e o pagamento em dobro dos feriados trabalhados, entre outros pedidos. Alegou que, ao trabalhar em sobrejornada, ficou descaracterizado o regime de 12x36. O juiz da 2ª Vara do Trabalho de Goiânia julgou improcedentes os pedidos.

O vigilante recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região. O Regional avaliou que o regime de trabalho de 12x36 horas beneficia o trabalhador e é largamente praticado na atualidade, particularmente em relação à categoria dos vigias e vigilantes. Para o TRT, a única justificativa para a implantação desse regime de turnos é o trabalho contínuo, ininterrupto, para ser compensado posteriormente com descanso prolongado.

Segundo o TRT/GO, a ausência do intervalo intrajornada é inerente à natureza do regime de revezamento 12x36, visto que o trabalho em um dia compensa-se pela folga em descanso prolongado. Concluiu, então, o TRT que não seria o caso de condenação ao pagamento, com acréscimo de 50%, do período do intervalo não usufruído. (RR-1215/2006-002-18-00.6)

Fonte:
Tribunal Superior do Trabalho »